Investir em dólar é seguro? Veja como começar do jeito certo

Investir em dólar com segurança: dicas para não perder dinheiro

O mais importante é entender a necessidade real e escolher o melhor caminho para alcançá-la.

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investir em dólar
Fonte: Freepik

Investir em dólar é uma das melhores formas de proteger o dinheiro da desvalorização. Com a moeda estadunidense em alta, muita gente busca essa alternativa para diversificar e evitar prejuízos. Mas não basta apenas comprar e esperar valorização, porque isso pode não trazer o retorno esperado.

Por isso, investir em dólar do jeito certo exige estratégia e conhecimento. Certamente, existem várias formas de fazer isso, desde contas internacionais até ativos atrelados à moeda. Cada opção tem vantagens e riscos, então é importante entender bem antes de decidir.

1.  Defina seus objetivos

Se a intenção for proteger o dinheiro da desvalorização, escolher ativos atrelados à moeda pode ser mais eficiente do que simplesmente comprá-la. Já para quem pretende viajar ou morar fora, abrir uma conta internacional pode facilitar pagamentos e evitar taxas desnecessárias.

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Cada objetivo exige uma estratégia diferente. Quem busca rentabilidade pode investir em ações de empresas estadunidenses, ETFs ou fundos cambiais. Para quem quer apenas diversificar a carteira, manter uma parte do patrimônio em dólar pode reduzir riscos em momentos de crise.

Além disso, definir um prazo para o investimento ajuda a evitar perdas. Investimentos de curto prazo podem ser mais impactados por oscilações, enquanto aplicações de longo prazo permitem aproveitar melhor a valorização da moeda ao longo do tempo.

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2.  Escolha a melhor forma de investir em dólar

Quem quer apenas guardar dinheiro pode comprar papel moeda ou manter saldo em uma conta internacional. Já quem busca rentabilidade pode investir em ativos como ETFs, fundos cambiais ou até ações de empresas estadunidenses.

Para quem prefere simplicidade, fundos cambiais são uma opção interessante. Afinal, acompanham a variação do dólar e não exigem que o investidor compre a moeda diretamente. Outra alternativa são os ETFs que replicam índices dos EUA, permitindo exposição ao mercado.

Se a ideia for ter controle total, corretoras internacionais permitem comprar ativos diretamente na bolsa estadunidense. Porém, é preciso ficar atento às taxas de corretagem e impostos. Aplicações como CDBs atrelados ao dólar também podem ser úteis para quem quer segurança.

3.  Pesquise as taxas e custos

O spread, que é a diferença entre o preço de compra e venda da moeda, varia de acordo com a instituição financeira. Aliás, casas de câmbio costumam ter margens maiores, enquanto corretoras oferecem cotações mais competitivas.

Ademais, o IOF impacta o custo da operação. Ou seja, compras em espécie pagam 1,1%. Ao passo que transferências para contas internacionais são taxadas em 0,38%. Já cartões pré-pagos e compras no crédito sofrem com uma taxa maior, chegando a 5,38%.

Ainda vale lembrar que corretoras e bancos também cobram tarifas para operar no mercado internacional. Assim, alguns exigem depósitos mínimos ou mensalidades para manter a conta ativa. Logo, comparar essas condições antes de investir em dólar evita surpresas e garante um custo-benefício mais interessante.

4.  Acompanhe a cotação do dólar

O preço da moeda oscila o tempo todo, influenciado por diversos fatores. Ignorar essas variações pode levar a compras em momentos desfavoráveis, aumentando os custos sem necessidade. Para quem investe regularmente, acompanhar o mercado ajuda a encontrar boas oportunidades.

Além do câmbio comercial, que aparece nos noticiários, existem outras cotações. O turismo, por exemplo, é sempre mais caro por incluir taxas de operação. Já o dólar futuro reflete as expectativas do mercado, sendo usado para proteger investimentos contra oscilações.

Aliás, algumas estratégias ajudam a suavizar os impactos das variações. Comprar aos poucos, em vez de adquirir tudo de uma vez, reduz os riscos de pagar caro demais. Inclusive, apps e plataformas financeiras oferecem alertas de cotação, facilitando a tomada de decisão no momento certo.

5.  Evite comprar tudo de uma vez

Como vimos, o dólar oscila constantemente e investir de uma só vez pode aumentar os riscos. Quando a compra é feita em um único momento, o preço pode estar alto, reduzindo o potencial de ganhos no futuro. Para evitar isso, dividir as compras ao longo do tempo traz mais equilíbrio.

Essa estratégia, chamada de dollar-cost averaging, é usada por investidores para reduzir o impacto das variações cambiais. Ou seja, comprando pequenas quantidades em diferentes momentos, o risco de pagar caro demais diminui. Além disso, permite aproveitar quedas inesperadas.

Aliás, plataformas financeiras e corretoras internacionais oferecem a opção de compra programada. Isso facilita a criação de um hábito de investimento sem a necessidade de acompanhar o mercado o tempo todo. Dessa forma, o investidor constrói uma reserva em dólar sem comprometer tudo de uma vez.

6.  Escolha uma plataforma confiável

Bancos tradicionais, corretoras e fintechs oferecem diferentes serviços, mas nem todas garantem boas taxas ou suporte eficiente. Sendo assim, avaliar a reputação da instituição evita problemas como tarifas abusivas e dificuldades no saque.

Além das taxas, é importante verificar se a plataforma é regulamentada. No Brasil, corretoras devem estar registradas na CVM, enquanto bancos precisam de autorização do Banco Central. Para investimentos no exterior, empresas com certificações de órgãos como a SEC, nos Estados Unidos, costumam ser mais seguras.

Outro ponto essencial é a experiência do usuário. Nesse sentido, aplicativos com interface complicada ou atendimento lento podem dificultar operações no dia a dia. Algumas plataformas oferecem benefícios como cartão internacional e contas em dólar sem mensalidade.

7.  Tenha um plano de saída

Investir em dólar sem definir quando vender pode trazer prejuízos. Afinal, a moeda oscila e sem uma estratégia clara, o investidor pode acabar vendendo em um momento ruim. Para evitar isso, é importante estabelecer metas, seja para lucrar ou simplesmente preservar o patrimônio.

Quem investe para longo prazo pode manter dólares mesmo em momentos de queda, aguardando a valorização. Já quem busca ganhos mais rápidos deve acompanhar o mercado de perto. Se a cotação atingir um valor interessante, a venda pode ser uma boa escolha.

Outra opção é reinvestir os dólares em ativos internacionais. Ou seja, fundos, ações e ETFs permitem que o dinheiro continue rendendo sem a necessidade de converter de volta para reais. Isso reduz os impactos do câmbio e mantém o poder de compra protegido.

É isso! Investir em dólar pode ser uma excelente forma de proteger seu dinheiro, mas exige atenção aos detalhes. Com o planejamento certo, os resultados podem ser melhores. Caso precise, veja como construir o futuro dos seus sonhos com o planejamento financeiro. Até mais!

Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.

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