Descubra o que acontece com as queimaduras de água-viva

Tentáculos traiçoeiros: como lidar com as queimaduras de água-viva

As águas-vivas, com sua beleza translúcida, são habitantes frequentes das praias brasileiras e, por vezes, podem representar um perigo.

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queimaduras de água-viva
Fonte: Freepik

Você já teve queimaduras de água-viva? O contato com os tentáculos de uma água-viva libera toxinas que causam a queimadura. A dor intensa, a vermelhidão e a sensação de queimação podem persistir por horas, transformando o dia de praia em um pesadelo.

Embora as queimaduras de água-viva sejam geralmente leves, em alguns casos podem ser graves, especialmente para crianças, idosos ou pessoas com alergias. Por isso, é importante saber como agir rapidamente para aliviar a dor e prevenir complicações.

O que é uma água-viva?

As águas-vivas, também conhecidas como medusas, são criaturas marinhas que povoam os oceanos desde eras remotas. Com seus corpos gelatinosos e tentáculos urticantes, elas intrigam e, às vezes, até assustam os banhistas.

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Elas pertencem ao filo Cnidaria, um grupo de animais invertebrados que inclui também as anêmonas e os corais. Desse modo, seu corpo é composto por cerca de 95% de água, o que lhes confere a leveza e a fluidez características.

As águas-vivas se alimentam principalmente de plâncton e pequenos animais marinhos, utilizando seus tentáculos para capturar suas presas. Além disso, as células cnidoblastos liberam toxinas que paralisam e matam a presa, facilitando a sua digestão.

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Inclusive, algumas espécies são bioluminescentes, emitindo luz própria no escuro do oceano. E, claro, existem águas-vivas de diversos tamanhos, desde minúsculos exemplares de alguns milímetros até gigantes com mais de 2 metros de diâmetro.

Sendo assim, alguns fatores que influenciam a presença de águas-vivas são as correntes marítimas, as quais podem transportar as águas-vivas para áreas onde elas não são comuns. Sem contar a temperatura da água, ou seja, o aumento da temperatura pode estimular a reprodução das águas-vivas.

Fora os dois citados, outro fator que pode fazer com que as águas-vivas apareçam é a época do ano. Logo, a primavera e o verão são os períodos com maior incidência de águas-vivas nas praias brasileiras.

Como tratar as queimaduras de água-viva?

As queimaduras causadas por água-viva são um problema recorrente nas praias, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Isso porque esses organismos marinhos têm tentáculos cobertos por células urticantes, que liberam toxinas quando entram em contato com a pele humana.

Obviamente, as queimaduras de água-viva podem variar em gravidade, desde leves irritações na pele até reações alérgicas graves. Sendo que os sintomas mais comuns incluem dor intensa, vermelhidão, inchaço e coceira na área afetada. Em casos mais graves, podem ocorrer náuseas, vômitos, tonturas e dificuldade para respirar.

Desse modo, o tratamento inicial para queimaduras de água-viva geralmente envolve a remoção dos tentáculos da pele, seguida pela aplicação de água salgada ou solução de vinagre para neutralizar as toxinas.

Vale ressaltar que é importante evitar o uso de água doce, visto que  pode aumentar a liberação de veneno. Além disso, anti-histamínicos e analgésicos também podem ser administrados para aliviar os sintomas.

Contudo, em situações graves, é importante não tentar tratar a queimadura em casa e buscar atendimento médico profissional o mais rápido possível. Não aplique cremes, loções ou outros produtos sem orientação médica.

Embora as queimaduras de água-viva sejam um incômodo comum nas praias, com o conhecimento adequado e precauções adequadas, é possível reduzir o risco de incidentes e desfrutar de dias ensolarados à beira-mar com mais tranquilidade.

Dicas para prevenir o contato com as águas-vivas

Seguindo as dicas a seguir, é possível reduzir o risco de entrar em contato com águas-vivas e desfrutar de um dia seguro e agradável na praia. Além disso, é essencial ficar atento às bandeiras de alerta e orientações dos salva-vidas sobre as condições do mar.

1.    Informe-se

Antes de planejar um dia de praia, é fundamental se informar sobre as condições do mar na região escolhida. Muitas praias disponibilizam informações atualizadas sobre possíveis perigos, como a presença de águas-vivas.

Ao pesquisar sobre as condições do mar, é importante estar atento a fontes confiáveis de informação, como sites oficiais de órgãos responsáveis pela gestão das praias ou aplicativos especializados em condições marítimas.

2.    Observe os sinais

Além de se informar sobre as condições do mar, é essencial observar os sinais e indicações fornecidas no local. Sendo assim, as bandeiras de alerta são uma ferramenta importante para os banhistas, pois comunicam informações vitais sobre as condições do mar.

Quando se trata da presença de águas-vivas ou outras situações perigosas, os salva-vidas geralmente levantam bandeiras específicas para alertar os frequentadores da praia. Sendo assim, fique atento a esses sinais e siga as orientações dos profissionais responsáveis pela segurança na praia.

Se você avistar bandeiras indicando a presença de águas-vivas, é altamente recomendável evitar nadar naquela área. Afinal, mesmo que você não veja águas-vivas próximas à costa, é possível que elas estejam presentes na água, representando um risco para os banhistas.

3.    Use roupas adequadas

Ao considerar a escolha das roupas adequadas para um dia na praia, é importante pensar não apenas no estilo, mas também na funcionalidade e na proteção que elas podem oferecer. Quando se trata águas-vivas,selecionar roupas que proporcionem uma camada extra de defesa pode ser uma medida inteligente.

Desse modo, roupas de banho confeccionadas em materiais como lycra ou nylon são populares entre os banhistas não apenas por seu conforto, mas também pela sua capacidade de oferecer uma barreira protetora contra os tentáculos das águas-vivas.

Sendo assim, esses materiais leves e elásticos moldam-se ao corpo, proporcionando uma cobertura adicional que pode ajudar a minimizar o contato direto com os cnidócitos urticantes das águas-vivas.

4.    Evite tocar

Certamente, a melhor dica é manter uma distância segura desses organismos marinhos para evitar queimaduras. Mesmo que uma água-viva pareça inofensiva ou até mesmo morta, é importante entender que ela ainda pode representar um perigo.

Aliás, as águas-vivas têm a capacidade única de liberar toxinas mesmo após a morte. Isso significa que mesmo uma água-viva aparentemente inativa pode causar queimaduras graves se entrar em contato com a pele. Logo, é essencial resistir à tentação de tocar ou manipulá-las, independentemente de sua condição aparente.

Prontinho! Com os primeiros socorros certos, as queimaduras de água-viva podem ser curadas sem deixar cicatrizes. A prevenção também é fundamental. Por falar em água-viva, você sabia que algumas são imortais? Descubra e até a próxima!

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Gabriel Mello

Mestre em Filosofia e doutorando em Letras. Especialista em SEO, atua há 3 anos com planejamento, produção e revisão textual, garantindo a entrega de um conteúdo relevante e de impacto para e-commerce e e-business.

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