Antigos geoglifos de Nazca foram encontrados por IA

Traços no tempo: IA desvenda antigos geoglifos no Peru

Até os geoglifos não escapam da IA. Descubra o futuro da arqueologia com os novos estudos unindo tecnologia.

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geoglifos
Fonte: Freepik

Você já ouviu falar nos geoglifos? São obras monumentais esculpidas no solo, que desafiam nossa compreensão do passado e intrigam povos desde a antiguidade. Inclusive, estão espalhados pelo mundo, em paisagens áridas e florestas densas.

Com seus formatos geométricos, animais, símbolos e até mesmo seres mitológicos, os geoglifos nos convidam a uma viagem no tempo. Sendo assim, fique com a gente até o final e descubra como a inteligência artificial encontrou geoglifos.

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Antes de tudo, o que são geoglifos?

Você já viu desenhos gigantescos no chão, que só podem ser vistos do alto? Eles são os geoglifos, obras misteriosas que despertam a curiosidade desde tempos remotos. Imagine valas e muretas de terra formando figuras geométricas, animais e outros símbolos. Surreal, não?

Geralmente com mais de quatro metros de extensão, essas obras monumentais podem ser encontradas em vários países, como Peru, Bolívia e, acredite se quiser, até no Brasil. Isso mesmo, no estado do Acre.

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Cada povo que os construiu tinha seus próprios motivos, mas a maioria envolvia crenças, rituais, demarcação de território ou até mesmo como forma de agradecer aos deuses.

No Peru, as famosas Linhas de Nazca são um exemplo disso: figuras geométricas e animais desenhados no deserto há mais de 2 mil anos. No Acre, os geoglifos ainda guardam muitos segredos, mas já sabemos que foram feitos por povos que viveram na região há muito tempo.

Agora pense no trabalho que era construir esse tipo de escultura. Escavar a terra, construir muretas e tudo isso sem as ferramentas que temos hoje. É por isso que os geoglifos são tão especiais: nos permitem conhecer a história e a cultura de povos antigos. Além de serem uma prova da criatividade e da engenhosidade humana.

A arqueologia e os segredos do passado

A arqueologia é uma ciência que nos permite viajar no tempo e desvendar os mistérios de civilizações antigas. Mais do que escavar e encontrar objetos, o trabalho do arqueólogo é uma investigação meticulosa que nos ajuda a entender como nossos ancestrais viviam, pensavam e se relacionavam com o mundo.

Nesse sentido, munidos de pás, pincéis e ferramentas de análise, os arqueólogos embarcam em descobertas. Ou seja, investigam sítios arqueológicos, que podem ser desde ruínas de cidades antigas até pequenas aldeias, buscando pistas sobre o passado.

Cada etapa da investigação é cuidadosamente planejada e realizada. A partir da escavação, os arqueólogos identificam e registram cada fragmento encontrado, desde cerâmica e ferramentas até ossadas e estruturas.

Contudo, o trabalho não é apenas ao ar livre. Em laboratório, o trabalho continua. Posto que os objetos precisam ser limpos, analisados e datados. Assim, revelam informações sobre a cultura, tecnologia e economia das sociedades antigas.

Passado e futuro: uso da IA na arqueologia

Fizemos todo esse contexto para que você pudesse entender melhor. Sendo assim, agora que sabemos que são geoglifos e qual o trabalho dos arqueólogos, vamos descobrir como a inteligência artificial (IA) pode nos ajudar. Vem com a gente!

Nas áridas planícies do sul do Peru, um novo capítulo da história está sendo escrito. Como assim? Arqueólogos estão usando ferramentas de IA para desvendar geoglifos até então desconhecidos. Dessa forma, lançam luz sobre o passado e abrem novas perspectivas para a arqueologia.

Utilizando imagens de satélite e drones, a IA mapeou com precisão a superfície terrestre, detectando linhas e formas sutis que se camuflam na paisagem. Com essa tecnologia, os arqueólogos vasculharam grandes áreas, encontrando geoglifos despercebidos.

Em 2022, uma equipe da Universidade de Yamagata, no Japão, utilizou IA para identificar 168 novos geoglifos nas Pampas de Jumana, no Peru. Entre as figuras, destacam-se animais, como baleias. Além de formas geométricas complexas e figuras antropomórficas.

Além disso, no ano seguinte, a mesma equipe utilizou a tecnologia para encontrar mais quatro geoglifos na região de Nazca, incluindo um ser humano segurando uma clava, um par de pernas gigantes e um peixe estilizado.

Em suma, as descobertas feitas com a ajuda da IA revelam a complexidade e a riqueza das culturas que habitavam o Peru. Posto que os geoglifos nos oferecem pistas sobre suas crenças, rituais, organização social e relação com o meio ambiente.

Para finalizar, os geoglifos do Peru nos convidam a refletir sobre a importância da preservação do patrimônio arqueológico. Até porque são obras de arte milenares que nos conectam com a nossa história e nos inspiram a valorizar a riqueza cultural da humanidade. Até breve!

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Bárbara Luísa

Graduada em Letras, possui experiência na redação de artigos para sites, com foco em SEO. Meu foco é proporcionar uma experiência agradável ao leitor.

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